Neste mês de julho, mês de aniversário da IPJ, temos considerado sobre as marcas de uma igreja saudável, baseado no livro chamado Nove Marcas de Uma Igreja Saudável, de Mark Dever. Já vimos duas marcas de uma igreja saudável: Pregação Expositiva e Compreensão Bíblica quanto ao Evangelismo.
Hoje veremos que uma das marcas de uma igreja saudável é o Fiel exercício da Disciplina.
Conforme escreveu Mark Dever, uma prática bíblica de disciplina eclesiástica dá significado a ser um membro de igreja. Embora tenha sido praticada pelas igrejas de forma generalizada desde os tempos de Cristo, nas últimas gerações a prática vem desaparecendo da vida regular da igreja evangélica.
Nós, humanos, fomos originalmente criados para carregar a imagem de Deus, para sermos testemunhas do caráter de Deus à Sua criação (Gênesis 1:27). Assim, não é nenhuma surpresa que ao longo do Velho Testamento, conforme Deus formava um povo para Si, Ele os instruísse em santidade, para que o caráter deles se aproximasse melhor do Seu (veja Levítico 19:2; Provérbios 24:1, 25). Essa era a base para corrigir e excluir alguns até mesmo da comunidade, no Antigo Testamento (como em Números 15:30-31). E é também a base para amoldar a igreja do Novo Testamento (veja 2 Coríntios 6:14-7:1; 13:2; 1 Timóteo 6:3-5; 2 Timóteo 3:1-5).
Assim, entretanto, toda essa ideia parece ser muito negativa para as pessoas de hoje. Afinal de contas, nosso Senhor Jesus não proibiu o julgamento em Mateus 7:1? Certamente em certo sentido Jesus proibiu o julgamento em Mateus 7:1; mas naquele mesmo Evangelho, também muito claramente, Jesus nos conclama a repreender a outros por causa do pecado e até mesmo, em última instância, repreendê-los publicamente (Mateus 18:15-17; cf. Lucas 17:3). Portanto, seja o que for que Jesus pretendesse dizer proibindo o julgamento em Mateus 7:1, certamente Ele não pretendia lançar fora tudo o que está contido na palavra portuguesa “julgar”.
Disciplina eclesiástica bíblica é simplesmente obediência a Deus e uma simples confissão de que nós precisamos de ajuda. Seguem cinco razões positivas para tal disciplina corretiva na igreja. Seu propósito é positivo (1) para o indivíduo que está sendo disciplinado, (2) para outros cristãos na medida em que vêem o perigo do pecado, (3) para a saúde da igreja como um todo e (4) para o testemunho corporativo da igreja. E, acima de tudo, (5) nossa santidade deve refletir a santidade de Deus. Ser membro da igreja deveria significar alguma coisa, não para nosso orgulho, mas por causa do nome de Deus.
Disciplina eclesiástica bíblica é outra marca de uma igreja saudável. IP Jundiai