“E, com ele, estamos enviando o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas. E não só isto, mas ele também foi eleito pelas igrejas para ser nosso companheiro no desempenho desta graça ministrada por nós, para a glória do próprio Senhor e para mostrar a nossa boa vontade.” 2Coríntios 8.18,19.

O texto acima faz parte do processo de levantamento de ofertas dos irmãos coríntios às igrejas pobres da Judeia. Paulo comenta acerca da escolha de alguém para acompanhar a Tito na entrega da arrecadação das ofertas, cujo nome desconhecemos.

Sobre Tito, Paulo comenta: “Mas graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma dedicação que temos por vocês. Ele atendeu ao nosso apelo e, mostrando ser muito dedicado, partiu voluntariamente para encontrar-se com vocês.” 2Coríntios 8.16,17. Tito é visto como alguém dedicado, porque Deus encheu seu coração com a mesma dedicação de Paulo em relação à oferta aos irmãos pobres. Assim, Tito revelou-se solícito, muito dedicado à empreitada e voluntário. Pode-se dizer que este é um modelo de procedimento diaconal.

No que diz respeito ao companheiro desconhecido (para nós), Paulo dá a entender que esse irmão era muito abençoado na carreira evangélica, o que redundava em seu “louvor no evangelho por todas as igrejas”, e sua reputação o precedia nas igrejas da região. Isto não é pouca coisa. As igrejas, na verdade, queriam que ele seguisse com Paulo, levando a oferta generosa aos irmãos da Judeia, para a glória do Senhor e demonstração da boa vontade dos irmãos doadores da Acaia.

Esse homem anônimo atuaria na diaconia como companheiro do apóstolo Paulo, no desempenho da graça ministrada ao povo de Deus, atuando como portador da oferta angariada e colaborador em sua distribuição. Este é mais um modelo de procedimento diaconal.

Nossa escolha, então, tem alguns pontos a serem ponderados, baseados na vida desse desconhecido. Ele era um homem de Deus, reconhecidamente cristão? A igreja sabia quem ele era? Ele havia sido visto entre os irmãos como alguém disposto a ajudar? Ele tinha potencial para crescer continuamente na confiança do povo de Deus?

Tais perguntas, e outras mais, devem ser feitas em oração, de tal forma que o Espírito de Deus nos ajude a escolher bem nossos diáconos. A simpatia por alguém não deve ser o motivo determinante do voto. A proximidade ou parentesco, que pode trazer algum favorecimento, não deve ser o motivo determinante do voto. O que deve prevalecer é a orientação do Espírito Santo. Afinal, estamos escolhendo diáconos para o serviço a Deus e ao Seu povo!

Foto: Freepik

Por: Rev. Wilson do Amaral Filho

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