Rev. Luis Roberto Navarro Avellar
A felicidade é o maior anseio do homem. Blaise Pascal, (Filósofo, físico, matemático e escritor francês do séc. XVIII), escreveu: “Todas as pessoas buscam a felicidade. Não há exceção para isso. Sejam quais forem os meios diferentes que empreguem, todos objetivam esse alvo. A razão de alguns irem à guerra, e de outros a evitarem, é o mesmo desejo em ambos, visto de perspectivas diferentes. A vontade nunca dará o último passo em outra direção. Esse é o motivo de cada ação de todo ser humano, mesmo dos que se enforcam”.
Todos nós estamos em busca desse mesmo alvo, ou seja, em busca da felicidade. A questão é: onde encontramos a felicidade?
Jesus fala sobre a verdadeira felicidade no início do Seu Sermão do Monte (as bem-aventuranças – Mateus 5.1-12).
Em seu livro A Felicidade ao Seu Alcance, o Rev. Hernandes Dias Lopes escreveu acertadamente: “A felicidade não está nas coisas que vemos; é uma atitude do coração. Não é um pagamento de nossas virtudes, mas um presente da graça. Não é algo que conquistamos pelo nosso esforço, mas um dom que recebemos pela fé. (…) A felicidade não procede do mundo, mas de Deus. É na presença de Deus que existe alegria verdadeira e perene. Só na destra de Deus há delicias para sempre. (…) A felicidade é o resultado de um relacionamento adequando com Deus, com nós mesmos e com o nosso próximo”.
Russell Shedd, em seu livro A felicidade Segundo Jesus, afirma que as bem-aventuranças proclamadas por Jesus são bênçãos verdadeiras. A palavra “bem-aventurado” (makarios, em grego) significa “feliz”, não por causa das circunstâncias externas, mas por causa da fé mediante a qual o crente recebe antecipadamente os benefícios que Deus lhe prometeu (Hb 11.1).
Iniciaremos nessa semana em nossos Pequenos Grupos, se Deus assim nos permitir, um estudo sobre As bem-aventuranças. Participe, pois será uma bênção para a sua vida.
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Texto publicado no boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí de 2/2/2014.
Ilustração: O Sermão da Montanha, de Carl Heinrich Bloch (1834–1890)
