Rev. Luis Roberto Navarro Avelar -adaptado
As Escrituras nos convocam à oração pela pátria, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Esta prática deve fazer parte da nossa vida de adoração a Deus. Orar pelos governantes é de fundamental importância para nós, enquanto Igreja, e para a sociedade que é abençoada por conta disso. No livro de Jeremias nós temos: “Procurai a paz da cidade, para onde vos desterrei, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz.” (Jr 29.7).
Os judeus eram cativos, mas o Senhor lhes mandou interceder pela cidade daqueles que os aprisionaram. Nós vivemos em um lugar hostil, a violência e a corrupção em nossa cidade, em nosso Estado e país são grandes. Como servos de Deus, colocados por Ele nesta cidade e país, devemos interceder ao Senhor para que Ele abençoe a nossa terra com a diminuição da corrupção e da violência. Não devemos agir como aqueles que não conhecem a Deus e desprezar a intercessão por nossas autoridades (Rm 13.1?7).
Os ímpios maldizem o governo e as autoridades, mas, geralmente, não fazem nada para que as coisas mudem. Nós, porém, não podemos agir da mesma forma. Além disso, temos o Deus Altíssimo ao nosso lado e adiante de nós para nos guiar e sustentar. E, não só podemos, como devemos, recorrer a Ele em oração. Algo que devemos ter em mente é que não é a política que pode transformar o quadro degradante em que se encontra o Brasil, mas é unicamente o Evangelho da Graça de Deus.
No Novo Testamento nós temos um imperativo dado por Deus através do apóstolo Paulo na Primeira Carta a Timóteo: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda a piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,…” (1 Tm 2.1?3) .Uma das coisas que mais abençoará a nossa nação brasileira será a nossa intercessão, como Igreja de Deus, por ela.
O Senhor nos fez nascer e viver aqui, mas, não podemos achar que estamos guardados somente porque somos Seu povo e que nada nos acontecerá em termos de violência, ou que não sofreremos por causa da corrupção. Esta não é a postura de um cidadão do Reino dos céus. Várias pessoas a quem amamos sofrem por conta destes dois grandes males; os nossos semelhantes são vítimas delas todos os dias.
Nós mesmos temos andado com medo pelas ruas, com os vidros dos carros fechados, por conta da insegurança e desacreditamos na política brasileira por conta da sua podridão. Devemos dobrar os nossos joelhos e começar a agir, suplicando a Deus por nossa pátria.
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Texto publicado no boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí de 5/10/2014.
Extraído e adaptado do boletim n. 39 da Primeira IP de Recife
