Rev. Luis Roberto Navarro Avellar

Por que Jesus sofreu e morreu e que relevância tem isso para nós hoje? John Piper escreveu um livro chamado A Paixão de Cristo, onde ele enumera 50 razões, ou propósitos pelos quais Cristo sofreu e morreu. Vejamos três destas razões: Jesus sofreu e morreu…

I. Para que morramos para o pecado e vivamos para a justiça. “… carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça.” (1 Pedro 2.24). Por mais estranho que pareça, a morte de Cristo em nosso lugar e por nós significa que nós morremos.

Talvez alguém pense que ter um substituto para morrer em seu lugar significa que ele escapa da morte. É claro que escapamos da morte. Da morte eterna de miséria sem fim e separação de Deus. Jesus disse: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (João 10.28). “Todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.” (João 11.26). A morte de Jesus realmente significa que todo o que nele crê não perece, mas tem a vida eterna. (João 3.16).

II. Para que morramos para a lei e frutifiquemos para Deus. “… meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.” (Romanos 7.4). Quando Cristo morreu por nós, nós morremos com ele. Deus olhou para nós que cremos como quem está unido a Cristo. Sua morte por nossos pecados foi nossa morte nele. Mas o pecado não foi a única realidade que matou a Jesus e a nós. A lei de Deus também o fez. Quando quebramos a lei pelo pecado, a lei nos sentencia à morte. Se não houvesse lei, não haveria castigo. Onde não há lei, também não há transgressão (Rm 4.15). Mas “… tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus.” (Rm 3.19).

III. Para nos capacitar a viver para Cristo e não para nós mesmos. “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória.” (João 17.24). “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5.15).

Somos gratos ao Senhor por tão grande prova de amor. A Ele todo louvor e toda glória, hoje e eternamente, amém!
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Texto publicado no boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí de 13/4/2014.

IP Jundiai

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