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“Do mesmo modo, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não gananciosos, conservando o mistério da fé com a consciência limpa. Também estes devem ser primeiramente experimentados; e, caso se mostrem irrepreensíveis, que exerçam o diaconato.” 1Timóteo 3.8-10
O apóstolo Paulo instruiu Timóteo a respeito daqueles que desejavam ser consagrados como diáconos, cerca de três décadas depois da instituição do Diaconato pelos apóstolos (Atos 6). Isto certamente significa que essa prática foi mantida e a importância da Diaconia foi confirmada, em cada igreja local.
São várias as qualificações propostas por Paulo. Vamos nos restringir aos versículos citados, embora outras qualificações existam no contexto desta passagem.
A postura esperada/desejada dos candidatos a Diácono deve nos levar a considerá-los com respeito, dignidade e nobreza. Devemos atentar que sua forma de falar com as pessoas seja “sim, sim” e “não, não”, como ensinou Jesus. Não podem ser escravos da bebida, mas mostrarem-se sempre sábios e equilibrados. Seu autocontrole sobre o poder e o dinheiro precisa ser constante, prudente e eficaz. Por último, esses homens devem ser muito crentes e apegados à fé evangélica em Cristo Jesus, e isto com a consciência limpa.
Observando estas qualificações, chegamos à conclusão de que tais homens não são diferentes dos demais cristãos, pois Deus demanda o mesmo comportamento de todos. Como, então, eles se destacam na Igreja local para serem considerados para o Diaconato?
No início do capítulo 3 de 1Timóteo, Paulo escreveu: “se alguém aspira…”. Nenhum cristão pode ser constrangido a aceitar um ofício, simplesmente porque ele se sobressai na Igreja por seu comportamento e atuação. À semelhança do Presbítero, o candidato precisa aspirar, desejar, o ofício de Diácono.
O candidato precisa lembrar que, se eleito, sua rotina deverá priorizar muitas vezes a Igreja em relação à sua família, ao seu esporte favorito, às suas viagens, porque servirá ao Senhor como responsável pelo bem-estar das famílias, no que diz respeito às suas necessidades espirituais e sociais.
Precisa lembrar-se que sua presença na Igreja não se restringe aos dias de seu plantão. Precisa lembrar-se que deve ser pontual em seus compromissos espirituais e financeiros, para que haja sustento da obra em todos os sentidos.
Procure pessoas para indicar nas quais você enxerga estas disposições. Antes de indicá-las, pergunte a elas se aspiram o ofício e só então as indique.
Por meio do voto da maioria, logo saberemos a vontade do Senhor.
Por: Rev. Wilson do Amaral Filho
