Quando foi a última vez que você encorajou alguém?
Ao caminharmos pela vida em um mundo quebrado, saber encorajar alguém é uma habilidade essencial. Você está disposto e equipado para fazer isso na vida dos outros? Primeiro, temos que definir o que não é encorajamento bíblico. Encorajamento bíblico não é tentar fazer alguém se sentir emocionalmente melhor, temporariamente.
“Aguenta aí; você consegue.”; “Não é tão ruim quanto você pensa.”; “Você não é o único que enfrentou isso.”; “Vai ficar tudo bem.”; “Logo isso passa!”
Essas declarações podem oferecer conforto momentâneo, mas nunca levam a mudanças duradouras. Na melhor das hipóteses, você pode ver o humor deles melhorar por um momento, apenas para vê-lo desaparecer quando eles enfrentarem dificuldades novamente. Um segundo erro que costumamos fazer ao tentar incentivar é explicar qual é o problema e por que isso está acontecendo.
Uma explicação pode ser útil e, às vezes, necessária, mas nem sempre consola. De fato, quanto mais precisa a sua avaliação, mais desencorajados eles podem ficar! A maior razão pela qual os crentes ficam desencorajados é porque eles não veem Cristo, ou se esquecem de procurá-lo. Portanto, o encorajamento bíblico que leva a uma mudança duradoura é ajudar as pessoas a verem a Cristo com os olhos do coração.
Existem três aspectos de Cristo que precisamos incentivar as pessoas a ver e procurar:
A Presença de Cristo: Seu objetivo aqui é ajudar as pessoas a desenvolver uma mentalidade de “Cristo está comigo”. Essa perspectiva da vida é capturada no Salmo 46:1-2: “Deus é nosso refúgio e força, uma ajuda muito presente em problemas. Portanto, não temeremos que a terra ceda, embora as montanhas sejam movidas para o coração do mar”(ênfase minha).
As Promessas de Cristo: Cristo fez inúmeras promessas que podem alterar radicalmente a maneira como percebemos e respondemos à dificuldade. Você pode incentivar os outros ajudando-os a lembrar o que é prometido. Essas promessas não devem ser vistas como sonhos místicos, mas como uma avaliação precisa de seus direitos aqui e agora, como um dos filhos de Deus. Ajude-os a conectar as promessas transformadoras de Cristo às situações cotidianas, locais e relacionamentos.
Seu potencial em Cristo: Quando lutamos, medimos nosso potencial. Nós nos avaliamos para ver se temos o que é necessário para superar o problema. O problema é que a maioria de nós somos pobres contadores espirituais. Quando somamos o patrimônio que define nosso portfólio em potencial, muitas vezes esquecemos de calcular o ativo mais essencial: Jesus Cristo!
Fonte: Paul Tripp