Temos acompanhado com muita preocupação e tristeza as notícias sobre cidades em estado de calamidade por conta das enchentes causadas pelas fortes chuvas destes últimos dias em nosso país. Ao longo da semana, vimos as cenas de destruição e morte que as tempestades causaram em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
Como crentes em Cristo Jesus, não podemos ficar indiferentes ao sofrimento que muitos dos nossos compatriotas estão experimentando neste momento. Que atitudes devemos tomar nestas situações?
Crer que Deus está no controle de todas as coisas.
É comum, em situações assim, desespero e revolta. Muitos questionam: “Onde Deus está quando ocorrem as catástrofes?” Não podemos esquecer a Soberania de Deus. Mesmo não entendendo no momento os propósitos de Deus, devemos confiar nEle. Cremos no fato de que Deus está no controle de todas as coisas e que sempre poderemos contar com a Sua presença confortadora e fortalecedora. (Salmo 46.1)
Orar em favor dos necessitados.
O cristão precisa se identificar com o sofrimento do próximo a tal ponto de orar em favor do seu semelhante como se estivesse orando por si mesmo. Não pode haver indiferença, falta de amor, egoísmo. (Mateus 22.39)
Ajudar de forma prática.
É preciso uma ação prática da nossa parte dentro das nossas possibilidades. Seja pelo envio de roupas e alimentos aos desabrigados, seja contribuindo com ofertas específicas por meio da própria Igreja Presbiteriana. Conforme nos ensinou o Senhor Jesus, devemos ajudar nosso próximo quando houver necessidade. (Lucas 10. 29-37)
Exercer nossa cidadania, cobrando ações por parte das autoridades.
Como cidadãos, devemos cobrar ações de assistência aos necessitados por parte das autoridades: Construção de sistemas eficientes de drenagem; Desocupação de áreas de risco, providenciando local adequado para as famílias; Criação de reservas florestais nas margens dos rios; Diminuição dos índices de poluição e geração de lixo; Planejamento urbano mais consistente.
Que o Senhor abençoe os que sofrem, usando inclusive nossas vidas para isso. Amém!
Por: Rev. Luís Roberto Navarro Avellar
