Enquanto escrevo essa mensagem pastoral (quinta-feira, 03/03), os noticiários informam: “Rússia e Ucrânia iniciam nova rodada de negociações”. O mundo está na expectativa de um acordo que leve ao fim desse conflito militar. Guerras geram mortes, fome, prejuízos materiais e traumas emocionais. É por isso que temos orado em favor dos que sofrem e temos clamado a Deus pelo fim desse conflito. No entanto, precisamos entender que a verdadeira Paz nesse mundo não será alcançada meramente com o fim de um conflito militar.
Para entendermos sobre o estabelecimento completo e perfeito da Paz, que implica no fim de todos os conflitos, precisamos pensar sobre a origem dos conflitos na existência humana. Na introdução à edição brasileira do livro “Em Busca da Paz”, do Dr. Robert Jones, o Pr. Jayro M. Cáceres escreveu sobre a origem e os resultados dos conflitos:
“Conflitos fazem parte da experiência humana desde as primeiras páginas das Escrituras. No Jardim do Éden o homem conflitou verticalmente com o seu Criador por sua própria decisão, voltando-se contra a vontade declarada de Deus, e experimentou o rompimento mais essencial de sua existência – a separação do relacionamento com Deus. Foi o primeiro e mais fundamental conflito do homem…
O homem não está mais em paz com Deus. Os resultados dessa separação não demoram a aparecer nos relacionamentos horizontais… O homem, por causa do seu pecado, separou-se de Deus e separou-se do homem. O homem não está mais em paz com o homem.” (p.17) Como os conflitos surgiram e se perpetuam por causa do pecado, a Paz só poderá ser experimentada quando o problema do pecado for resolvido. O ser humano já pode experimentar dessa paz agora, e poderá experimentar de forma completa no retorno do “Príncipe da Paz”.
Já podemos experimentar dessa Paz hoje, em nosso coração, através do perdão dos pecados por meio da obra de Cristo na cruz: “Nele [Cristo] temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1:7). Jesus disse: “Deixo com vocês a paz, a minha paz lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Que o coração de vocês não fique angustiado nem com medo.” (João 14:27).
Quando o Senhor fizer novos céus e nova terra (Ap 21:1), experimentaremos de forma plena a Paz. Conforme Pedro: “Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Pe 3:13). Relacionamentos rompidos serão reconciliados (Is 11:6, Mq 4:3). A verdadeira Paz só é possível por meio do Príncipe da Paz, o Senhor Jesus Cristo. Creia nEle como seu Senhor e Salvador. Confie nEle em todo tempo!
Por: Rev. Luís Roberto Navarro Avellar