Hoje, 1º domingo de agosto, é comemorado em toda a IPB o Dia do Presbítero. O termo “presbítero” vem do termo grego πρεσβύτερος (presbíteros) que significa “mais velho”, e é no N.T. identificada com “ancião”, indicando também um ofício eclesiástico. “Bispo” é a tradução da palavra grega επισκόπους (episkópous) que significa “supervisor”, “guardião”, “superintendente”. Os termos Presbítero, Ancião e Bispo no Novo Testamento indicam todos o mesmo ofício: Tt 1.5-7; At 20.17-28; 1Pe 5.1; 2Jo1.1.

Os Presbíteros são os representantes imediatos dos membros da igreja, por estes eleitos e ordenados pelo Conselho, para, juntamente com o pastor, exercer o governo e disciplina e zelar pelos interesses da igreja a que pertencer, bem como pelos de toda a comunidade, quando para isso eleito ou designado (Constituição da IPB – Art.50).

Apesar da grande importância e honra que o Senhor atribui ao ofício do presbítero, esse ofício, por vezes, pode acabar sendo desprezado. Para as primeiras igrejas cristãs, ter presbíteros era claramente uma prioridade: “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor, em quem haviam crido.” (Atos 14:23). Entretanto, no quarto século esse ofício foi sendo usurpado por um novo tipo de sacerdócio. Foi apenas no século 16, com a Reforma Protestante, que o ofício foi restaurado.

No excelente livro O Presbítero, Dr. Cornelis Van Dam, após tratar das características deste ofício, escreve sobre A bênção de ter presbíteros fiés: “Se o ofício de presbítero funcionar como deve, então o rebanho estará sendo amorosamente cuidado. A vida piedosa será estimulada. O pecado será confrontado ou arrancado pela raiz, enquanto que a santidade será promovida. O povo se sentirá encorajado a aceitar o desafio de fortalecer os vínculos da fé e participar da disciplina piedosa. Por meio do estímulo brando do presbítero, ou às vezes não tão brando, se necessário, o pecado será mantido sob controle, o pensamento e o estilo de vida antibíblicos sofrerão resistência, e o corpo de Cristo viverá e estimulará a comunhão no Espírito. Embora seja uma tarefa de todos zelar pelo próximo e cuidar de suas necessidades espirituais, os presbíteros fiéis, exercendo uma liderança piedosa, serão de grande auxílio para garantir que isso realmente aconteça”.

Mais à frente, o autor concluí: “Bendita é a igreja cujos presbíteros trabalham fielmente. Ao investir incontáveis horas neste serviço de amor, os presbíteros servem de exemplo para outros e estimulam a igreja a buscar e cuidar uns dos outros. Presbíteros assim são tremendas bênçãos do Senhor. Eles procuram guardar e nutrir a igreja. Eles jamais podem ser desprezados; antes, devem ser queridos e sustentados de todas as formas. Sem a liderança ativa dos presbíteros regentes, uma igreja está perdida, humanamente falando.” (DAM, Cornelis Van. O presbítero, p. 213).

Diante disso, sejamos gratos a Deus pela vida dos nossos presbíteros fiéis, e oremos constantemente por eles, apoiando e respeitando esses oficiais, enquanto forem fiéis a Deus e à Sua Palavra.

Parabéns, queridos Presbíteros da IPJ!

Por: Rev. Luís Roberto Navarro Avellar

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