Rev. Luis Roberto Navarro Avellar
“Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1.9)
Pela Graça de Deus temos sido despertados para a realização da obra missionária. Muitos também têm se envolvido de forma mais atuante na obra do Senhor. Tenho ouvido o testemunho de diversos irmãos sobre um despertamento para oração e leitura da Palavra. Da mesma forma, tenho observado que as lutas têm aumentado. Isso é natural, pois o inimigo das nossas almas não se agrada deste despertamento.
Diante disso, não podemos recuar, desistir, nem mesmo nos amedrontar. A palavra do Senhor é clara: “Sujeitai-vos, portanto a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7). Precisamos ser corajosos. Conforme o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o significado da palavra coragem é: “Firmeza de ânimo ante o perigo, os reverses, o sofrimento; Constância, perseverança (com que se prossegue no que é difícil de conseguir)”.
Ao convocar Josué para substituir Moisés à frente do Seu povo, o Senhor lhe diz “Sê forte e corajoso”. Tal força e coragem não eram frutos da própria capacitação humana de Josué, mas era fruto da presença do Senhor, Todo Poderoso. Vemos isso na continuação do versículo: “Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Josué 1.9).
Se quisermos ser encorajados, precisamos nos aplicar na leitura e estudo da Palavra de Deus e na oração. A Palavra de Deus encoraja o aflito (Salmo 119.28), alimenta a alma (Salmo 119.3) e traz grande paz ao coração daqueles que a obedecem (Salmo 119.165).
A oração também é um grande recurso de encorajamento. É por meio dela que recebemos a força sobrenatural de Deus quando estamos fracos. Ela é um recurso poderoso para combater o medo, a ansiedade, a tristeza e o desânimo (Filipenses 4.6,7).
Que o Senhor nos fortaleça e encoraje, para que prossigamos firmes, inabaláveis, sempre abundantes na obra do Senhor. Amém!
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Pastoral escrita pelo Rev. Luis Roberto Navarro Avellar e publicada no Boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí em 13/10/2013.