Rev. Angus Stewart
A IPJ completará 63 anos de organização no final do mês, e nós desejamos que essa igreja seja sempre uma igreja conforme a vontade do Senhor.
Na semana passada, começamos a considerar sobre o tema “A Santidade da Igreja”, pois cremos que essa é a vontade do Senhor para a Sua Igreja, a santificação. Vimos que a santidade da igreja é ensinada em Efésios 5:25-27: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.
Continuando com o artigo do Rev. Angus Stewart, vejamos mais acerca desse assunto tão importante e oportuno:
A santidade da igreja é principalmente trabalhada e mantida através da pregação pura do evangelho de Cristo, simbolizado e selado nos dois sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor. Efésios 5 apresenta a igreja como a noiva de Cristo, o pecado como sujeira, e ensina que Cristo santifica e purifica sua igreja “com a lavagem da água, pela palavra” (26). Mediante a pregação pura, Cristo não somente ensina o que a verdadeira santidade é e nos chama a ser santos, mas dessa forma opera também santidade em seus membros pelo Espírito Santo.
Cristo chama sua igreja a ser “sujeita” a ele “em tudo” (24). A congregação instituída deve obedecer a Cristo na pregação fiel, na administração dos sacramentos, disciplina, adoração e governo. Sem isso, a confissão da igreja de Cristo como o Senhor é hipocrisia. Similarmente, os membros da igreja em suas vidas no mundo – seus pensamentos, palavras e ações – devem ser sujeitos a Cristo “em tudo”.
Deus escolheu a igreja “para que fôssemos santos” (1:4), e Cristo “a si mesmo se entregou” pela igreja, “para a santificar” (5:25-26). Dessa forma, a santidade da igreja (progressivamente nesse mundo e perfeitamente no céu) é o objetivo da eleição e redenção. A santidade da igreja (incluindo a remoção da sujeira [26], mácula e rugas do pecado [27]) é sua beleza extasiante como a noiva de Cristo, uma beleza muito maior que a beleza de toda a criação. A santidade da igreja é também a sua glória (27), uma glória que reflete e serve à glória do Deus Triúno, o Senhor da sua santa igreja.
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Texto publicado no boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí de 13/7/2014.
Fonte: www.monergismo.net.br
Autor: Rev. Angus Stewart
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto