“Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.
Porque, se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.
Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e tornou a viver: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.” Romanos 14.7-9
Somos muito diferentes uns dos outros, não é verdade? Além das diferenças de sexo, idade, visão de mundo, recursos financeiros, qualidade da saúde física e muito mais, também somos diferentes quanto ao conhecimento e à experiência de vida com o Senhor e Sua Palavra.
A Igreja de Cristo é assim cheia de diversidades. Todavia, a Igreja de Cristo também é, principalmente, uma unidade. Somos do Senhor!
No contexto próximo dessa passagem (versículo 10), o apóstolo Paulo está orientando seus leitores a respeito de como os cristãos devem conviver uns com os outros. Somos diferentes, não iguais. Uns sentem-se livres para comer de tudo, outros são vegetarianos; uns guardam com grande respeito os feriados religiosos cristãos, enquanto outros não fazem questão de considerá-los especiais. Como fazer?
O apóstolo responde: não deve haver desprezo nem julgamento de uns para com os outros, quanto às questões que nos diferem, porque Deus nos acolheu em Cristo! É por Sua graça exclusiva que fomos alcançados, estando sob a mesma condição. Somos todos tratados e cuidados pelo mesmo Deus, com a mesma salvação. Todos devemos nossa vida a Ele, para fazer tudo para Sua glória. Somos do Senhor!
Para Paulo não importa se os salvos vão continuar vivos ou morrer, porque o que importa é que estão em Cristo. O apóstolo argumenta que a morte de Cristo na cruz e sua ressurreição, lhe deram autoridade para ser Senhor de mortos e vivos. Esta foi a finalidade de Sua vinda. Desse modo, não temos o direito de rejeitar aqueles por quem Cristo morreu e ressurgiu.
Neste primeiro domingo do ano, portanto, a mensagem a nós dirigida pela Palavra de Deus é esta: vamos viver 2025 não para nós mesmos, mas para Cristo! Ele é o fundamento da nossa fé e do nosso chamado. Ele é a razão da nossa salvação!
Procuremos buscar o bem dos nossos irmãos em Cristo e daqueles que se relacionam conosco em todo o tempo, superando as diferenças, sem desprezo ou julgamento, em resposta à graça que recebemos dele. Sejamos imitadores de Cristo na prática do bem e nos desviemos do mal que nos assedia.
Afinal, somos do Senhor!
Por: Rev. Wilson do Amaral Filho
