Há mais de 360 milhões de cristãos enfrentando perseguição no mundo. No entanto, há países onde a pressão e a violência são mais acirradas e ser seguidor de Jesus pode custar a vida. Um total de 5.879 cristãos foram mortos por seguir a Jesus, de acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2022, 24% a mais do que na edição anterior.
O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2023 será realizado no dia 4 de junho em favor dos irmãos e irmãs que representam a igreja de Cristo nesses locais mais hostis ao evangelho. Por meio de intercessão e engajamento das igrejas brasileiras, milhões de pessoas serão fortalecidas, socorridas e encorajadas a se manterem firmes como discípulas de Jesus.
Na maioria dos países mais perigosos para os cristãos, o seguidor de Jesus não tem o direito de existir e muito menos revelar a sua fé. Caso isso aconteça, perderá o emprego, casa, comércio, apoio financeiro e emocional da família e da comunidade. Outra maneira de punir os cristãos é com atos de violência como agressões, prisões, sequestros, casamentos forçados e torturas.
No Sermão da Montanha, Cristo avisou que a perseguição seria uma consequência na vida daqueles que o seguissem e obedecessem às suas ordens. Ele ainda prometeu uma recompensa eterna àqueles que enfrentassem hostilidade por amor a ele, e ainda os comparou aos profetas bíblicos (cf Mateus 5.11-12).
O papel da igreja não é impedir que a perseguição aconteça, mas preparar seus membros para enfrentá-la até o fim, independentemente das consequências. Por isso, os cristãos perseguidos não pedem oração para que a pressão e a violência acabem, mas para que eles permaneçam fiéis até a morte.
A IPJ junta forças pela causa e também estará participando do projeto neste domingo.
Cartaz do projeto
Fonte: Portas Abertas