Ao longo desse mês de aniversário da IPJ, estamos considerando sobre o tema “Acusações contra a Igreja Moderna”, baseado no livro “10 Acusações Contra a Igreja Moderna”, de Paul Washer. Anteriormente vimos as quatro primeiras acusações: 1ª. Uma negação prática da suficiência das Escrituras; 2ª. Um desconhecimento de Deus; 3ª. Um fracasso em abordar o mal do homem; 4ª. Uma ignorância quanto ao Evangelho de Jesus. Vejamos agora mais duas acusações:
Quinta acusação: Um convite antibíblico ao Evangelho.
A igreja moderna inicia a evangelização dizendo: “Deus ama você e tem um plano maravilhoso”. No entanto, temos de começar com um discurso sobre todo ensino a respeito da natureza de Deus, pois, como bem escreveu Rev. Hermisten: “O evangelho é uma mensagem acerca de Deus – da Sua glória e dos Seus atos salvadores; acerca do homem – do seu pecado e miséria; acerca da salvação e da condenação – condicionada à submissão ou não a Cristo como Senhor de sua vida”. (Hermisten M. P. Costa. Breve Teologia da Evangelização. PES, p.60). Evangelizar é proclamar o evangelho, “evangelizar significa pregar o reino e senhorio de Jesus (…) onde se evidencia o triunfo da Sua justiça, do Seu governo e da Sua Lei. Desse modo, a pregação da Igreja deverá ser caracterizada sempre pelo senso de urgência, conclamando os homens ao arrependimento e fé em Jesus Cristo, o Rei eterno.” (p.58).
Sexta acusação: Uma ignorância quanto à natureza da igreja.
Falta em nossos dias uma correta compreensão sobre a natureza da igreja.
Jeffrey D. Johnson, escreveu: “O que é a igreja? Em poucas palavras, a igreja é a comunhão de Deus. Mas, para ser mais preciso, as três marcas essenciais da igreja precisam ser incluídas na nossa definição. A igreja é de Deus:
1. A comunhão unificada, que consiste de todos aqueles que foram invisivelmente unidos a Cristo e uns aos outros e que se manifestam visivelmente em assembleias locais, que comungam e trabalham juntos para seu próprio benefício individual e corporativo.
2. A comunhão santa, que consiste naqueles que foram separados pelo Espírito e estão sendo santificados e moldados à imagem perfeita de Jesus Cristo.
3. A comunhão portadora da verdade, que sob seus oficiais ordenados e disciplina, prega a Palavra e observa as ordenanças. Em suma, se somarmos essas três marcas essenciais — unidade, pureza e verdade — a igreja é a comunhão dos santos, e consiste na união do povo santificado de Cristo, que se comprometeram a sustentar a verdade por meio de uma assembleia reunida com seus líderes ordenados, enquanto se dedicam a adorar a Deus pregando a Palavra, observando as ordenanças e exercendo a disciplina.” (A Igreja: Sua Natureza, Autoridade, Propósito e Culto. O Estandarte de Cristo, p. 36).
Por: Luís Roberto Navarro Avellar